quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Chuva surreal


Cada vez que aquelas transparentes gotas de loucura ousam chover

Desbotam minha sanidade

Nem tudo que cai do seu são promessas

Às vezes são paixões que vêm

Às vezes... Quase nunca... E porém...

Fazem da mentira a mais doce verdade

E as palavras que jorram sem direção

Transbordam com um sentido que desconheço

Vestem a roupagem do amanhecer

E falam aquilo que ninguém queria saber...

Nenhum comentário: