
Todo mundo me quer bem, bem-me-quer
Todo mundo me quer mal, mal-me-quer
Mas ninguém afinal me quer, quer-me-ninguém
Pétalas e folhas são adubo
De mais garridas margaridas
E de violentas violetas
Que se alimentarão de estrume
E atrairão com seu perfume
Belas borboletas
Quero bem às rosas, que não mentem para mim;
Na sebe, há um cemitério de bem-me-queres
Cada túmulo, o vulto de uma de minhas mulheres